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17 de abr. de 2011

Cafeína.

Tenho vontade de tomar um porre de realidade constante para não ter a ressaca da dor de ver tudo igual, através dos olhos cegos da visão com névoas de ideal.
Sinto o cheiro do que corre nas minhas lembranças sanguíneas, de veias com varizes, e raízes que ramificam por entre minhas memórias de terra ressecada.
É preciso ser forte para ficar em pé.
Preciso de um café, o vício de quem dorme de olhos abertos...

Isis Quaresma

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